O estômago tem a função de armazenar por um pequeno período os alimentos, para que possam ser misturados ao suco gástrico e digeridos. O câncer de estômago é a doença na qual células malignas são vitaminas dos tecidos do estômago.
Fatores de Risco Vários estudos têm demonstrado que a dieta é um fator preponderante no aparecimento do câncer de estômago. Uma alimentação pobre em vitamina A e C, carnes e peixes, ou ainda com um alto consumo de nitrato, alimentos defumados, enlatados, com corantes ou conservados no sal são fatores de risco para o aparecimento desse tipo de câncer. Má conservação dos alimentos e a ingestão de água proveniente de poços que contém uma alta concentração de nitrato, pessoas fumantes, que ingerem bebidas alcoólicas ou que já tenham sido submetidas a operações no estômago também estão relacionados com a incidência deste câncer. Cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago têm mais de 50 anos. O pico de incidência se dá em sua maioria em homens, por volta dos 70 anos de idade.
Prevenção Uma dieta balanceada, composta de vegetais crus, frutas cítricas e alimentos ricos em fibras. Além disso, é importante o combate ao tabagismo e a diminuição da ingestão de bebidas alcoólicas.
Sintomas Não há sintomas específicos do câncer de estômago. Porém, algumas características como perda de peso, anorexia, fadiga, sensação de plenitude gástrica, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente podem indicar uma doença benigna ou mesmo o câncer de estômago. Massa palpável na parte superior do abdomen, aumento do tamanho do fígado, presença de íngua na região inferior do pescoço e nódulos podem significar a presença de doença também.
Diagnóstico Um número elevado de casos de câncer de estômago é diagnosticado em estágio avançado devido à dificuldade de identificar os sintomas. Por este motivo, a indicação da endoscopia tem que ser precoce. São utilizados dois exames na detecção desse câncer: a endoscopia digestiva alta, o método mais eficiente, e o exame radiológico contrastado do estômago.
Tratamento O tratamento cirúrgico é a principal alternativa terapêutica. A cirurgia de ressecção (gastrectomia) de parte ou de todo o estômago associada à retirada de linfonodos, além de permitir ao paciente um alívio dos sintomas, é a única chance de cura. Para determinar a melhor abordagem cirúrgica, deve-se considerar a localização, tamanho, padrão e extensão da disseminação e tipo histológico do tumor. A radioterapia e a quimioterapia são considerados tratamentos secundários que associados à cirurgia podem determinar melhor resposta ao tratamento.