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Esôfago

O esôfago é um tubo múscular membranoso, longo e delgado, que comunica a garganta ao estômago. Ele permite a passagem do alimento ou líquido ingerido até o interior do sistema digestivo, através de contrações musculares. O câncer de esôfago mais frequente é o carcinoma epidermoide escamoso, responsável por 96% dos casos.

Fatores de Risco O câncer de esôfago está associado ao alto consumo de bebidas alcóolicas e de produtos derivados do tabaco. Outras condições são a tilose, a acalasia, o esôfago de Barrett, lesões cáusticas no esôfago, deficiência de ferro, agentes infecciosos como HIV e HPV e história pessoal de câncer de cabeça e pescoço ou pulmão.

Prevenção Para prevenir o câncer de esôfago é importante adotar uma dieta rica em frutas e legumes, e evitar o consumo frequente de bebidas quentes, alimentos defumados, bebidas alcoólicas e produtos derivados do tabaco.

Sintomas A detecção precoce do câncer de esôfago torna-se muito difícil, pois essa doença não apresenta sintomas específicos. Porém, alguns sintomas são característicos, como a dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal, dor torácica, sensação de obstrução à passagem do alimento, náuseas, vômitos e perda do apetite. Na maioria das vezes, a dificuldade de engolir já demonstra a doença em estado avançado. A disfagia progride geralmente de alimentos sólidos até alimentos pastosos e líquidos. A perda de peso pode chegar até 10% do peso corporal.

Diagnóstico O diagnóstico é feito através da endoscopia digestiva, de estudos citológicos e de métodos com colorações especiais para que seja possível se fazer o diagnóstico precoce, fazendo com que as chances de cura atinjam 98%. Na presença de disfagia para alimentos sólidos é necessária a realização de um estudo radiológico contrastado, e também de uma endoscopia com biópsia ou citologia para confirmação. O exame que diagnostica o câncer de esôfago e que poderia diagnosticá-lo precocemente é a endoscopia digestiva alta.

Tratamento O paciente pode receber como formas de tratamento a cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou a combinação destes três tipos. Para os tumores iniciais pode ser indicada a ressecção endoscópia, no entanto, esse tipo de tratamento é bastante raro.