O encontro reuniu coordenações de Comissões de Curitiba e região
Promover a ampla discussão e a troca de informações sobre os dispositivos do Plano Nacional de Humanização (PNH). Este é o principal objetivo da reunião itinerante da Câmara Técnica de Humanização, realizada na manhã de hoje (11/06), no Hospital Erasto Gaertner. O encontro, que é realizado mensalmente, reuniu coordenações de Comissões de Humanização de vários hospitais de Curitiba e região metropolitana.
O Erasto Gaertner e o Hospital Evangélico apresentaram as políticas de cada instituição para a valorização do trabalho e do trabalhador, tema delimitado para o evento. “Cada mês escolhemos um tema e instituições para apresentá-los. Hoje, o Erasto mostrou as ações realizadas que valorizam cada colaborador e também o trabalho que ele realiza, já que temos um grupo enorme que trabalha para desenvolver iniciativas para este fim. A intenção das reuniões é trabalhar com um tom de partilha e por meio de fotos, histórias, dinâmicas, poder inspirar outras instituições”, conta o presidente da Comissão de Humanização do Erasto Gaertner, Fernando Garcia.
O superintendente do Erasto Gaertner, Adriano Rocha Lago, esteve presente na reunião e ressaltou a importância do tema humanização para a instituição. “É difícil quantificar a humanização. É um termo repleto de subjetividade, às vezes, a resposta que obtemos é um coração sorrindo. Posso dizer que a humanização é a nossa alma, já que temos em nossa missão combater o câncer com humanismo, ciência e afeto. Parabenizo todos vocês pelo trabalho e pela determinação em refletir sobre o tema, se reunir e debater este assunto, muito importante para o bem-estar do paciente, acompanhante, colaboradores e profissionais da saúde”, reitera o superintendente.
Eliane Benkendorf, consultora do Ministério da Saúde para PNH, que mediou o encontro, falou sobre a importância das Câmaras Técnicas realizadas para a melhoria da qualidade do serviço prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Desde 2003 o Paraná está inserido nas discussões do Ministério da Saúde. As Câmaras existem desde 2007 e muitos planos de ações estão sendo elaborados a partir de processos de formação que a gente realizou, rotinas nos hospitais, valorização do trabalho e trabalhador, enfim, temos muitos resultados positivos. A PNH veio como uma forma de fortalecer o SUS, sabemos que temos dificuldades com necessidades de atuação. Por isso, trabalhamos com usuários, gestores e trabalhadores de saúde”, explica a consultora.