Erasto Gaertner alerta para a prevenção da doença
O Dia Mundial do Câncer, criado pelo UICC, União Internacional e Controle do Câncer, é uma oportunidade de pessoas, comunidades, instituições e governos se mobilizarem para disseminar a informação e estimular o debate em torno do câncer de um modo geral, como prevenir e seus tratamentos.
É importante mostrar que, por meio de escolhas saudáveis e informações adequadas, é possível facilitar o acesso à prevenção, às ações de detecção precoce e ao tratamento da doença. O estímulo ao debate sobre as estratégias de saúde pública para o controle da doença aliado à conscientização da sociedade pode ser capaz de reduzir a mortalidade pela doença. Alguns temas precisam ser levados em consideração quando se fala na doença, como as ações de controle, pesquisas e ensino e também a garantia de um tratamento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS), disponível para qualquer cidadão.
O câncer é uma das doenças mais pesquisadas pela comunidade médico-científica, pelo fato de ser a segunda maior causa de morte no mundo. “Como a gente trabalha com uma doença que tem de 25% a 45% de mortalidade, ela não deixa de ser uma doença com um desafio muito grande. E isso estimula para que muitos pesquisadores, muitas universidades e muitas indústrias fiquem continuamente pesquisando novas tendências, novas tecnologias e novos avanços. Alguns exemplos são as cirurgias minimamente invasivas, as cirurgias laparoscópicas e até mesmo as cirurgias robóticas. Bem como a radioterapia de alta precisão que atinge o alvo específico da irradiação, não prejudicando os tecidos sadios ao redor do tumor, informa o oncologista do Hospital Erasto Gaertner, Dr. Luiz Antônio Negrão Dias.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 7,6 milhões de pessoas morrem vítimas do câncer por ano e mais de 12,7 milhões de pessoas são diagnosticadas todo o ano com câncer. Alguns estudos apontam que se não forem tomadas medidas de grande impacto, este número ultrapassará 26 milhões de novos casos e 17 milhões de mortes no ano 2030, fazendo com que o câncer seja a principal causa de morte no planeta. “Temos um grande desafio em relação ao câncer e isso se deve ao fato de a doença estar relacionada com uma alta taxa de mortalidade. Mas hoje, no Brasil, as taxas de cura beiram a faixa de 55%. No Erasto Gaertner, temos dados que as taxas de cura estão em torno de 65%. Nos Estados Unidos esses números são próximo de 75%. Então, existe uma diferença ainda de dados de cura lá fora para dados do Erasto, que por si só tem dados superiores à média nacional.”