Resultado mostra redução de 95% nas taxas de infecções totais
Desde 2017, o Hospital Erasto Gaertner faz parte do projeto Saúde em Nossas Mãos – Melhorando a segurança do paciente em larga escala no Brasil - iniciativa realizada pelo grupo de hospitais que integram o Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), em parceria com o Ministério da Saúde. Esse projeto busca somar esforços aos programas nacionais vigentes estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Vigilâncias Sanitárias locais, cujo objetivo é melhorar a segurança do paciente com a implantação de práticas de prevenção de infecções relacionadas ao uso de ventilação mecânica, de cateteres venosos e de sondas vesicais em 119 Unidades de Terapia Intensiva nas cinco regiões do país. Desde o início do projeto, foi possível reduzir em 33,4% o número de infecções em UTIs – mais de 2.800 infecções foram evitadas e 978 vidas foram salvas.
No Erasto Gaertner, especificamente, obteve-se, entre 2017 e 2019, uma redução de 95% na taxa de infecções totais; sendo: infecção primária de corrente sanguínea (redução de 86%); pneumonia relacionada à ventilação mecânica (redução de 100%) e infecção no trato urinário (redução de 100%). Com estes números, o HEG desponta no ranking como instituição com os melhores resultados dentre os hospitais com UTIs participantes do projeto. Segundo a diretora geral do Hospital Erasto Gaertner, Dra. Carla Martins, "além de contribuir com a plena recuperação do paciente internado e reduzir o número de morbidade e mortalidade nas instituições de saúde, a diminuição nas taxas de infecção impacta diretamente na eficiente utilização dos leitos, ou seja, um paciente que recebe alta sem registro de infecção possibilita maior rotatividade para que outras pessoas também possam ser atendidas e com isso uso racional de recursos", destacou.
A enfermeira supervisora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HEG, Rosecleia Luz, e a enfermeira especialista da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Jakeline Servilha Brotto, destacaram o grande envolvimento da equipe médica e da equipe multiprofissional (Fisioterapia, Farmácia, Psicologia e Enfermagem) para se chegar neste resultado: “Houve muito trabalho em equipe. Realizamos visitas técnicas e treinamentos in loco, visando o aprimoramento do conhecimento e à conscientização do colaborador sobre a importância de se evitar infecções hospitalares para o paciente oncolológico”, afirmaram.
Assista ao vídeo para conhecer mais sobre o projeto: https://vimeo.com/354955819/467431484c.
