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HEG transmite cirurgias ao vivo para maior congresso de câncer ginecológico do mundo - 23/09/2019

Evento reuniu especialistas de vários países no Rio de Janeiro                                                      
No dia 21, o Brasil recebeu o maior congresso de câncer ginecológico do mundo, evento que reuniu, no Rio de Janeiro, os maiores especialistas da atualidade no assunto. O Encontro Global Anual da Sociedade Internacional de Câncer Ginecológico (IGCS), pela primeira vez em sua história contou com a transmissão de cirurgias ao vivo, realizadas no Hospital Erasto Gaertner, Câncer Center referência no Brasil.
A missão da Sociedade Internacional de Câncer Ginecológico (IGCS) é aprimorar o atendimento às mulheres com câncer ginecológico em todo o mundo, por meio de educação, treinamento e conscientização pública.  Ao todo, seis cirurgias de retirada de tumores ginecológico foram realizadas, com uso das tecnologias mais atuais. “É a primeira vez que o congresso conta com a experiência de transmissão simultânea de cirurgias reais para o local do evento. Entre elas, faremos cirurgias robóticas, inovadoras e com uso de recursos de realidade aumentada, para proporcionar cada vez mais a capacitação dos cirurgiões no que se refere a eficiência no combate aos tumores. Na primeira cirurgia do dia, por exemplo, feita com o sistema cirúrgico robótico, foi usada a técnica de imunofluorescência. De forma mais prática, o tumor ganha uma cor fluorescente, o que delimita de maneira bem eficiente a área a ser tratada.”, afirma Reitan Ribeiro, coordenador do programa de cirurgias ao vivo e cirurgião do Hospital Erasto Gaertner.
Durante o encontro, foram apresentados ainda os mais recentes avanços clínicos, além de desenvolvimentos internacionais em pesquisa, prática e tratamento para mulheres com câncer ginecológico. Aos 70 anos, a aposentada Daluz de Lima, de Telêmaco Borba, foi a primeira paciente operada durante o congresso. A cirurgia foi realizada com o sistema robótico cirúrgico, por um dos melhores cirurgiões do mundo e um dos pioneiros nesse tipo de cirurgia, Mario Leitão, dos Estados Unidos. “Quando eu soube dessa possibilidade, fiquei muito feliz. Ser operada pelo SUS, com toda essa tecnologia, um robô, e os melhores médicos do mundo, é um presente. Eu não teria condições de pagar por um procedimento assim. Vai dar tudo certo, graças a Deus”, comemora a paciente.