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I Fórum Inter-Hospitais de Sepse é realizado no HEG - 29/07/2016

Instituições de saúde de todo o Paraná participaram do evento                               


O Erasto Gaertner sediou, no dia 29 de julho, o I Fórum Inter-Hospitais de Sepse. Instituições de saúde de todo o Paraná se reuniram para debater novos critérios da síndrome e trocar experiências sobre as adversidades práticas durante a implantação do Protocolo de Sepse. De acordo com a diretora técnica do Hospital, Dra. Mara Albonei Pianovski, o encontro foi uma grande oportunidade para trazer experiências de profissionais que estão enfrentando os mesmos desafios no momento, especificamente em relação ao diagnóstico e tratamento de uma septicemia, fazendo com que todos progridam mais rapidamente. "Dentro do Hospital Erasto Gaertner, as melhorias para a prevenção da sepse acontecerão principalmente através de um sistema que auxiliará no diagnóstico rápido e preciso da doença”, finaliza a diretora técnica.

O evento contou com a presença de profissionais de saúde, diretores e gerentes hospitalares e, também, profissionais da área de tecnologia da informação – responsáveis pelo Sistema Tasy e pela implantação do Protocolo de Sepse dentro das instituições de saúde.

Durante o encontro, além da troca de experiências, foi realizada uma palestra com o Dr. Luiz Ricardo Dalbelles, médico asssitente do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e diretor do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Santa Isabel. O tema ministrado foi “Protocolo de Sepse: Uma Abordagem Prática". Também houve a participação do CEO da startup Mesa Limpa, Jacson Fressatto, responsável pelo Projeto Sonho de Laura, que falou sobre a utilização de Machine Learning para Prevenção de Riscos Operacionais.

A sepse é uma síndrome clínica caracterizada por uma resposta exacerbada frente a uma infecção bacteriana. Essa resposta desregulada pode comprometer o funcionamento de diversos órgãos do corpo humano com consequente aumento de morbi-mortalidade. A identificação precoce da sepse e sua respectiva terapêutica possuem um importante impacto na diminuição da mortalidade nos hospitais.

Segundo o Dr. Hugo Morales, responsável pelo Serviço de Infectologia e pelo Serviço de Médicos Hospitalistas do Erasto Gaertner, “a implantação do Protocolo de Sepse possibilita a identificação precoce dos pacientes que necessitam de maiores cuidados, muitas vezes impedindo a evolução para disfunções orgânicas e eventual óbito”. Para o médico, é importante para uma instituição como o Erasto Gaertner sediar o evento, pois demonstra o compromisso com a contínua melhora da qualidade assistencial ao paciente.

Para a presidente da Associação Paranaense de Controle de Infecção Hospitalar, Dra. Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias, a expectativa é de que os hospitais que já trabalham com o Protocolo de Sepse busquem uma melhora e os que ainda não utilizam o protocolo, passem a trabalhar com ele. “Tudo o que foi visto hoje, mostra que existem vários jeitos para realizar o mesmo procedimento e que os resultados positivos são possíveis, principalmente com os sistemas informatizados que trazem maiores opções e quebram alguns paradigmas, ajudando com dificuldades que existiam por um longo tempo”, pontua a presidente.